terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Natal - Reflexão Crítica

O Natal é, por natureza, uma época em que as pessoas ficam mais amáveis e solidárias para com o próximo, no entanto, muitas vezes as pessoas tendem a esquecer-se que esta epoca é para estar perto de quem gostamos e dar amor, lembrando-se apenas que é uma época em que se recebe muitas prendas.
Cada vez mais somos invadidos com anúncios Natalícios que incutem o consumismo e, na minha opinião, isto que é fruto da sociedade consumista, deveria acontecer em todas as épocas menos nesta. Ou melhor, poderia acontecer mas sensibilizando para que existem milhares de pessoas que passam o Natal sozinhas, com fome e sem um único presente, pessoas nas quais deveríamos pensar. Como podemos só querer presentes em vez de ajudar quem necessita e passa o Natal ao frio e com fome? As pessoas deviam ter mais consciência e ser menos egoístas. Todos gostamos de receber presentes mas não devemos apenas pensar em recebe-los, devemos dá-los também, e essencialmente a quem precisa, pois todos nós gostariamos de receber um carinho, um abraço ou uma lembrança se não tivéssemos nada.
Quem está habituado a receber prendas e estar com a familia no Natal devia agradecer por tal reliquia. É de dar valor poder passa-lo com quem mais gostamos, a receber carinho, amor e presentes, se bem que estes últimos nem deviam ser importantes. O essencial no Natal deveria ser trocar amor, bondade, solidariedade e não presentes nem bens materiais..
Com esta reflexão pretendo fazer ver que, no Natal, devemos agradecer por poder celebrar em família, por termos companhia e amor, mais do que presentes, e devemos ainda pensar em todas as pessoas que não têm a mesma sorte que nós e tentar proporcionar-lhes uma alegria, quer seja através de presentes, bens alimentares ou um simples carinho. Podemos alegrar um coração triste com uma pequena atenção e sentir-nos-ermos bem por tal atitude.

O meu desempenho a PM I ao longo do semestre

Reflexão Crítica:
No que diz respeito ao PTS, considero que o meu primeiro momento de avaliação foi razoável, estava organizado e com uma boa distribuição das tarefas, no entanto carecia de legibilidade quando impresso, de capa e de um texto com a reflexão sobre a sua importância. Já no segundo momento, realizei as alterações em falta no primeiro e pormenorizei um pouco mais as actividades, no entanto, por falta de tempo e organização, não consegui formular o PTS para todo o semestre como era pedido, apenas o fiz até meio de Novembro. Por fim, no último momento, penso que me saí bem pois para além de formulá-lo para o resto do semestre, pormenorizei-o bastante e introduzi a conclusão final.
Quanto ao blogue, o meu primeiro momento de avaliação foi razoável, tinha imagem, informação pessoal, fundo personalizado e quatro publicações. No segundo momento, melhorei o aspecto, introduzi uma descrição do blogue, acrescentei algumas informações pessoais e coloquei mais duas reflexões. Para o terceiro e último momento de avaliação, reeditei as minhas publicações, rê-li e corrigi algumas gralhas e falhas existentes nas mesmas, acrescentei de novo reflexões, aplicações e alterei a imagem do perfil.
Não realizei o Trabalho de Meio de Semestre pois pensava que era para entregar até a meia noite e quando me avisaram que era até as oito já o tempo tinha passado, e eu não o tinha carregado na black-board. Fiquei bastante desapontada comigo mesma pois não interessa o motivo pelo qual não o fiz, na avaliação final todos os parâmetros contam e eu automaticamente fiquei a falhar num.
O teste final de projecto correu-me bem, embora só vá receber a nota em Janeiro, posso adiantar que me senti bastante à vontade ao realizá-lo pois como se baseava no livro "Diálogo das Compensadas" e nas aulas, tendo lido o livro e ido às aulas era uma tarefa relativamente fácil.
Por último, no que diz respeito aos trabalhos de assiduidade e participação das aulas, considero que, no geral, me saí bem pois embora inicialmente não estivesse muito à vontade e nem sempre conseguisse formular os argumentos da forma mais clara, evolui e melhorei, sendo que no final já construía argumentos significativamente melhores e mais fortes, tal como era pretendido.
Em suma, o meu desempenho na disciplina foi razoável e melhorou ao longo do semestre, foi progredindo à medida que me envolvi e me adaptei ao funcionamento e aos parâmetros de PM I. Tive algumas falhas, como não estar presente numa aula e não realizar o Trabalho de Meio do Semestre mas no geral fui empenhada, interessada e participativa e ,por isso, considero a apreciação do meu trabalho nesta disciplina como positiva.

A mulher e a sua condição nos inícios do séc. XX

Durante a 1ª Guerra, as mulheres ocuparam o lugar dos homens no trabalho e, desde então, obtiveram um acesso generalizado ao mundo do trabalho que lhes permitiu começarem a ter a sua independência económica e, consequentemente, tornarem-se mais reivindicativas.
Com a crise dos valores tradicionais após a 1ª Guerra Mundial, os valores tradicionalmente aceites e tidos como universais foram postos em causa e iniciou-se um período de anomia social, i.e. , ausência de normas ou regras de conduta. Durante esta crise, e devido às graves consequências da Guerra, as pessoas são "possuídas" por um frenesim consumista e uma ânsia de viver.
A mulher deste período, conhecida como flapper, pretendia chocar, quebrar convenções, como mostra a imagem que ilustra esta publicação. Usam saia acima do joelho, vestidos justos, sem costas, bebem e fumam.
As suas reivindicações visavam a igualdade entre os sexos, i.e. , o fim da sua situação de inferioridade relativamente ao sexo masculino. Estas reivindicações levaram à luta pela sua emancipação, ou seja, pelo Feminismo.
Perto de 1850 as mulheres começaram por reivindicar questões de ordem jurídica como a tutela dos filhos, o direito à remuneração digna do seu trabalho, entre outros. Por volta de 1900 começaram a organizar-se e a formar movimentos sufragistas através dos quais pretendiam o direito ao voto e a participação em cargos políticos.
Durante este período a mulher foi apelidada de "libertina" e flapper, jovem que ostentava vida boémia, que saía, fumava, usava o cabelo à garçonne entre outros.
O resultado de todas estas mudanças e reivindicações foi uma mulher que, a nível de atitudes, praticava desporto, conduzia, fumava, bebia, frequentava piscinas mistas entre outros. Fisicamente, liberta-se do espartilho, corta o cabelo à garçonne, usa sutiã, maquilhagem, sobe o comprimento da saia.


Reflexão Crítica: 
Na minha opinião, a mulher desta época percebeu que tinha tantas capacidades como os homens para trabalhar, pois quando estes foram para a Guerra, foram elas quem assegurou a continuação da subsistência.
Desde então, começaram a desejar sentir-se valorizadas, querer trabalhar, ser remuneradas justamente, participar na vida política e estar ao nível dos homens pois eram tão capazes quanto eles. Nem sempre o fizeram da melhor maneira, houve alturas em que foram bastante excêntricas, exageravam na aparência e na vida boémia, mas nenhuma evolução/mudança é perfeita e na maior parte dos casos, a ânsia de mudar faz com que ocorram excessos.
Sabe-se que as suas verdadeiras intenções eram a igualdade, apesar de por vezes estas terem sido confundidas com ousadia e rebeldia, as mulheres apenas queriam o reconhecimento do seu valor.
Considero esta mudança na mente feminina fulcral para a sociedade que temos hoje em dia pois, se não fosse a rebeldia e ousadia destas mulheres, nunca teríamos chegado aonde estamos hoje. Hoje em dia, já temos mulheres com cargos importantíssimos, o que só prova que esta progressão não foi em vão, pelo contrário, só veio enriquecer a sociedade e as mulheres enquanto pessoas.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Opinião e resumo da obra "Diálogo das Compensadas", de João Aguiar

Nesta publicação irei resumir o livro ” Diálogo das Compensadas” de João Aguiar e dar a minha opinião sobre o mesmo.
A obra retrata uma história simples e actual, constituída por uma narrativa alternada com um diálogo, um romance do futuro com invocação ao passado. Trata de uma ordem religiosa, a Ordem de Santa Leucádia, que vende placas aceleradoras para computadores. Uma mistura de fragmentos de um livro (diálogos e passagens do livro escritas no novo português ressuscitado, i.e. , um português do futuro, repleto de estrangeirismos e de "calão") e narração expressa na mesma linguagem (onde o escritor ao analisar o livro dá explicações e justificações sobre o que está a fazer).
Descobrimos, ao longo da obra, que toda a história é o pano de fundo para uma intensa crítica à sociedade. O autor critica o facto de os maiores valores, ou seja, os mais importantes, serem maioritariamente os materiais, como o dinheiro, bom emprego, bom carro, boa vida, grandes festas, entre outros materialismos, enquanto os verdadeiros valores como o amor, a partilha e o bom senso são, cada vez mais, colocados de lado. Esta crítica insere também uma procura construtiva da preservação da língua portuguesa que se tem vindo a modificar, tornando-se numa mistura de estrangeirismos (prioritariamente ingleses) e língua portuguesa.
Todo o romance gira em torno de Cláudio, um jovem, da geração reality-show, do séc. XXI que vê tudo aquilo em que acredita ser destruído ao longo das suas conversas com a religiosa abadessa, não isenta de segredos, pondo tudo em causa, o que o leva a uma completa revisão e remodelação daquilo em que acreditava.
Este livro surpreendeu-me bastante, e pela positiva. A sua leitura é bastante agradável e envolvi-me especialmente na parte da crítica à sociedade, e à sua futilidade e materialismo excessivo. Gostei, também da interpretação de que o nosso futuro pode ser trágico, caso a globalização e modernização desenfreada não abrandem. Por ultimo, apreciei bastante a crescente modificação de Cláudio, que nos faz tomar consciência de que se quisermos, ainda há coisas que podem realmente mudar na nossa Sociedade e podemos parar/abrandar este crescimento exagerado da futilidade e materialismo existentes nos dias de hoje, bem como a desenfreada globalização e modernização em nos encontramos.

Coerência e Coesão

A lecture de hoje incidiu sobre o que são a coesão e a coerência e quais as suas regras. A coesão tem haver com a organização formal, que permite estabelecer conexão entre os elementos de um texto. A coerência, por seu lado, além de incorporar a organização formal, depende também da capacidade dos factos descritos serem tidos como congruentes, como lógicos. 
Aprofundando um pouco, a coesão trata da relação, da conexão entre as palavras de um texto, através de elementos formais, que assinalam o vínculo entre os seus componentes. Uma das suas modalidades é a remissão, com função de (re)activar aquilo a que se refere. As remissões podem ser anafóricas (para trás) ou catafóricas (para a frente) e fazem-se através da utilização de conectores, pronomes, artigos, entre outros, tendo como objectivo tornar o texto num todo coeso.
No que diz respeito à coerência, esta trata da relação que se estabelece entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. Está, portanto, ligada ao entendimento, à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou lê.
Na lecture de hoje foram-nos transmitidas algumas regras fundamentais para a coerência de um texto, nomeadamente :
  • Regra da repetição – deve comportar, no seu desenvolvimento linear, elementos de estreita recorrência.
  • Regra da progressão – é necessário que o seu desenvolvimento seja acompanhado de um acréscimo semântico constantemente renovado.
  • Regra da não-contradição – é necessário que o seu desenvolvimento não introduza nenhum elemento semântico contradizendo um conteúdo posto ou pressuposto por uma ocorrência anterior, ou dedutível desta por inferência.
  • Regra da relação –  é necessário que os factos que eles denotam, no mundo representado, estejam articulados, isto é, sejam percebidos como congruentes, no tipo de mundo reconhecido por aquele que avalia o texto.
Reflexão Crítica :
Considero importante que nos transmitam estes conceitos pois muita gente os confunde e se esquece de como são essenciais. Essenciais na medida em que a comunicação é uma arte e quanto melhor formos nela mais oportunidades teremos de ser bem sucedidos nos mais diversos ramos da vida. É importante ser coeso, ou seja, escrever e ligar correctamente os elementos das frases para transmitir a ideia correcta, mas tão importante como isso é ser coerente, seguir uma linha de pensamento lógico, um raciocínio com início meio e fim, que nos leve necessariamente à conclusão, sem dúvidas. Só assim conseguiremos expor as nossas ideias, fundamentar e argumenta-las de forma credível e lógica, de forma a que todos entendam o nosso ponto de vista, que todos entendam o que pretendemos exprimir e o tenham como válido.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Feedback dos colegas e da professora sobre o meu PTS

Reflexão Crítica:
Tendo em conta o feedback da professora e dos meus colegas concluo que me falta criar uma capa para o meu PTS. Essa capa deverá conter uma introdução para contextualizar o trabalho e uma reflexão crítica sobre a sua importância. Além disso, tenho de ajustar as dimensões pois o meu PTS não se encontra manuseável, ou seja, quando impresso não é organizado nem perceptível devido à escala ( está com fraca legibilidade segundo o feedback da professora e eu concordo pois hoje quando o recebi impresso pude comprova-lo). Por último, penso que posso detalha-lo um pouco mais, quando por exemplo refiro o tempo de estudo, devo especificar que matéria vou estudar, ou que disciplina; nas épocas de testes especificar que testes e quando.
Em suma, o meu PTS encontra-se razoável mas carece de certas modificações e informações como a capa, o texto reflexivo sobre a sua importância, o ajuste da escala e uma explicação mais detalhada de cada actividade.

Reflexão Crítica do 1º momento de avaliaçao do PTS - realizada a 12/10/10

Na minha perspectiva, o PTS serve para organizar o nosso tempo de modo a alcançarmos os nossos objectivos e ainda dispormos de tempo livre para relaxar, estar com os amigos e com a família. Penso ainda que este serve como forma de tornar mais leves os nossos períodos de maior tensão, pois se estivermos a par de tudo o que temos para fazer e quando, podemos adiantar certos trabalhos/matérias de forma a nos períodos críticos não estarmos tão sobrecarregados como, por exemplo, eu estou esta semana.
O meu PTS inclui várias actividades, nomeadamente, as aulas, o tempo-livre, o de estudo, o trabalho e o ginásio. As mais relevantes são os estudos, o que se comprova pois as restantes actividades variam de acordo com o período de aulas em que me encontro. Por exemplo, esta semana só vou trabalhar sexta-feira pois até lá, tenho de me dedicar integralmente aos estudos, uma vez que tenho teste de IEE, Micro-economia e Matemática.
Inicialmente, tive algumas dificuldades na gestão do tempo das actividades pois pensava ter muito tempo livre para as inúmeras actividades que tinha de fazer. No entanto, apercebi-me que é este mesmo o objectivo do PTS, gerir o nosso tempo de forma económica, e por isso me sobrava tanto tempo para mim. Tendo o nosso tempo estruturado e organizado, facilmente este se torna mais lucrativo e passa a ser mais fácil realizar todas as tarefas que necessitamos sem grande esforço.
Actualmente, o que mais gostaria de mudar no meu PTS seria a sua apresentação, colocar as semanas na vertical ao invés de na horizontal. Em termos de organização do tempo, foi uma tarefa bem conseguida pois consegui uma estrutura diária agradável, com tempo de estudo, hobbies, trabalho e ainda tempo livre. Esta semana encontro me ligeiramente sobrecarregada e , por isso, uns dos meus principais objectivos para a próxima semana de avaliações será preparar-me com mais antecedência para que isto não se repita.
Concluindo, o PTS é um bom "amigo" para organizarmos o nosso tempo e dispormos de mais momentos de lazer, cumprindo os nossos objectivos. Neste momento considero necessário estar mais em cima dos acontecimentos para que as próximas semanas de avaliação não sejam tão intensas como esta e vou utilizar ao PTS como uma ajuda para tal.